Nossa História
Segundo os
historiadores, a Igreja Matriz de São Gonçalo teve sua
Construção iniciada
ainda por volta do ano de 1794, ano em que houve
um surto
melhoramento no povoado acarretando o crescimento da
População. A Igreja
foi dedicada ao padroeiro do povoado, São Gonçalo
de Amarante,
recebendo a imagem de origem BARROCA que até os dias
de hoje se encontra
na igreja, sendo esta uma imagem portuguesa e um
Patrimônio
histórico do município. A Construção da Igreja foi finalizada
vinte anos depois
do inicio de sua construção, no ano de 1814.
Em 1853 foi criada a freguesia de São
Gonçalo pela resolução nº 3 publicada em 24 de agosto de 1853:
O SINO
O Sino de bronze da
Matriz - Patrimônio histórico e Cultural da cidade foi fundido
no Quartel das
Barras, pelo Mestre Manuel Resplende, que era um exímio
Conhecedor do
manuseio de pólvora para confecção de bombas. À época da
Fundição dos sinos
de Batalha, ocorria a Balaiada - a 'revolta dos balaios' - no
Maranhão durante o
período de 1830 a 1841 - resultou em mais uma manifestação
do processo de
crise por que passava a sociedade brasileira durante o período
Regencial. Sabendo
do conhecimento do Mestre Resplende os revoltosos o
Sequestraram.
Ainda
no século XVIII, já se ouvia falar das terras e da gente de São Gonçalo. Dessa
devoção ao santo
português,
adveio a Vila de Batalha. Em torno de 1777, começou-se a construção da igreja
da Vila de Batalha
que
somente foi concluída em 1814. Inicialmente ligada à Paróquia de Nossa Senhora
do Carmo, de Piracuruca,
para
depois se desmembrar daquela a fim de se constituir na Paróquia de São Gonçalo,
uma das mais antigas
do
Estado do Piauí.
Um
dos primeiros párocos da Vila de Batalha foi o Padre Joaquim Guimarães. Esse
abençoado padre fez um
louvado
trabalho de evangelização que ia da catequese à alfabetização das crianças da
Paróquia. A Padre
Guimarães,
devemos a devoção à Nossa Senhora de Lourdes, elevada à categoria de
Co-Padroeira da Paróquia,
em
1878, passados apenas vinte anos da aparição de Nossa Senhora à vidente
Bernardete, em Lourdes, na
França.
A esse pároco, devemos também a vinda da imagem da Virgem de Lourdes, que é
venerada numa gruta,
no
interior de nossa Igreja. No final do século XIX e início do século XX, outro
fato marca a vida da Igreja Católica
de
Batalha, qual seja: a fundação do Apostolado da Oração por um grupo de
senhoras, liderado por aquela que
foi
sua primeira presidente, a saber: Dona Maria Madalena de Castro Machado. Ela
esteve à frente do Apostolado
da
Oração até 1924, quando contou com o apoio de nomes como Sinhá Lages e Dona
Mira (Artemísia Lages), na
fase
de implantação dessa confraria. Em sua história de mais de cem anos junto à
Paróquia de São Gonçalo, o
Apostolado
da Oração congregou muitos nomes que fizeram a história feliz dessa
Instituição. Dentre seus
zeladores
e zeladoras, podemos lembrar personalidades memoráveis como Dona Maroquinha
Melo (Maria da
Paixão
Melo), que presidiu o Apostolado por mais de quarenta anos. Dona Maroquinha
sucedeu à Dona Mira na
presidência
do Apostolado e afastou-se dela em 1985. Eleita uma nova diretoria, assumiu a
direção a Sra. Iolete
de
Sampaio Machado Melo, que festeja agora suas bodas de prata à frente da
organização. Nas fileiras do
Apostolado
da Oração, estiveram muitos leigos engajados, tais como: Dedila Melo (exerceu a
vice-presidência do
Apostolado
na época de Dona Maroquinha), Carlota Dutra, Isaura Castro, Beatriz Castro,
José Odílio, Vinoquinha
(Etelvina
Castro), Sr. Sena (Antônio Fortes Fontinele), Maria dos Ramos, Maria Cândida e
suas filhas Pulquéria
Lima,
Francisca Mesquita e Filó Linhares, Rosa Ribeiro Machado, Genuína Lopes, Maria
do Vale, Loura dos
Santos,
Zeferina Maciel, Didi Machado, Teresinha Torres, Maria dos Santos, Isabel
Emília da Conceição e tantos
outros.
Na
década de 1940, foi fundada a Congregação de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro,
sob inspiração de
Ângela
Torres, mais conhecida como Donângela. Na presidência, estava Adélia Machado,
chamada de Deloca.
Na
tesouraria, Mariazinha Castro. Em 1951, com o falecimento precoce de Donângela,
a Congregação, sem
apoio
do pároco, se desfez. Em 1950, mestre Manuel Fabiano compôs o hino do
Apostolado da Oração de
Batalha,
cuja melodia ainda hoje é cantada pelos zeladores e zeladoras do Coração de
Jesus. Na primeira
metade
do século XX, a Paróquia de São Gonçalo teve sacerdotes inesquecíveis, quais
sejam: padres Rolim,
Alencar,
Sabino e Vieira.
Na
segunda metade do século XX, com a fundação da Paróquia de Nossa Senhora da Boa
Esperança, em
Esperantina,
a Paróquia de São Gonçalo ficou por trinta anos sem pároco. Mesmo assim o ardor
missionário de
nossa
Igreja não se apagou, pois leigos engajados na vida da Igreja se encarregaram
de realizar todas as
atividades
de costume como os novenários aos santos (São José, Santa Teresinha, Nossa
Senhora da
Conceição)
e os festejos de São Gonçalo e Nossa Senhora de Lourdes. Para suprir a ausência
de um pároco, foi
escolhido
o Sr. Clóvis Melo como procurador da Paróquia. Sr. Clóvis sempre providenciou a
vinda de freis de
Tianguá
para os momentos fortes de nossa fé como os festejos do Padroeiro, Semana Santa
e desobrigas, pois
assim
eram conhecidas as Santas Missões Populares. Nesse tempo, os leilões eram
feitos em frente à Igreja.
Lá
se construía um chiqueiro para pôr os animais ofertados ao Padroeiro. Ao
chiqueiro, só tinham acesso as
autoridades,
a saber: o padre, Sr. Clóvis Melo, Fernando Castro, mais conhecido como Sr.
Deco.
Quando
Padre Sabino estava à frente da Paróquia, o maestro Manuel Fabiano compôs o
hino de São Gonçalo,
18/10/13 Paróquia de São Gonçalo: História da Igreja de São
Gonçalo de Batalha
paroquiasg.blogspot.com.br/2010/04/historia-da-igreja-de-sao-goncalo-de.html
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que
ainda hoje se canta durante o festejo do Santo Padroeiro. Para gritar o leilão,
havia pessoas memoráveis
como
Domingos Cesário e Badão. Foram sacristãos, homens zelosos da estirpe de um
Zumba do Vale, um João
Lobo
e um José Conrado.
Na
década de 1960, sob o auspício do primeiro bispo diocesano de Parnaíba Dom
Paulo de Sousa Libório,
procedeu-se
a uma polêmica reforma da Igreja, visto que resultou na demolição da nave
central do templo, altarmor,
altares
dedicados aos santos, portas seculares de cedro para transformar um dos
exemplares mais
esplêndidos
do barroco brasileiro no Piauí num galpão como vemos hoje. Padre Mário Meneses
respondia pela
Paróquia
na ocasião. Em seguida, veio o Padre Bossuet, que demoliu a velha casa
paroquial e construiu a atual
residência
do pároco batalhense. Em 1978, chegou à nossa Paróquia Padre Lotário Weber, que,
como filho da
Alemanha,
possuía um espírito empreendedor. Padre Lotário trouxe as Irmãs Filhas de
Santana, fundou a
Comunidade
Kolping e construiu a Vila Kolping. Após a saída do Padre Lotário, em 1982,
mais uma vez a
Paróquia
de São Gonçalo ficou sem pároco e era assistida pelo sacerdote de Esperantina
Padre Ladislau. Essa
situação
estendeu-se até 1988, quando chegou à Paróquia Padre Marlos. Em 1991, Padre
Francisco Pinto. Em
1995,
temos novamente um pároco alemão Padre Wolfgang Hermann. Tal um bom alemão, era
também um
padre
dinâmico. Ele construiu o Centro Pastoral Irmã Nilva e iniciou a informatização
dos documentos guardados
na
secretaria paroquial. Em 2000, com a saída do Padre Wolfgang, foram párocos de
Batalha os padres
Evanilson,
Clodomiro e Bernardo. Desde 2009, responde pela Paróquia o Padre Evandro.
Fica
difícil reduzir a tão poucas linhas quase três séculos da presença da Igreja
Católica entre nós. No entanto,
reconhecidas
as prováveis e inevitáveis lacunas nesta retrospectiva da Igreja de Cristo
junto ao bom povo de
Batalha,
deixamos aqui o registro, embora parcial, da caminhada do povo de Deus nas
terras abençoadas de São
Gonçalo.
HISTÓRIA 01
Batalha faz parte do estado
do Piauí. Encontra-se a uma latitude 04º01′30" sul e a uma longitude
42º04′30" oeste, estando a uma altitude de 150 metros. A população
avaliada em 2004 era de 25.800 habitantes.
Possui uma área de
1553,8km².
O jornalista Milton
Vasconcelos Filho, que já lançou três livros sobre a história do lugar,
credita, com o apoio do historiador Fonseca Neto, da UFPI, ao ano de 1712, como
sendo a fundação do lugar, após luta travada entre índios e os colonizadores
capitaneados pelo Mestre de Campo Bernardo Carvalho. Antes disso, porém, o
lugarejo já era habitado por índios e os primeiros fazendeiros da região do
Longá. Mas foi a figura de José de Miranda, que consolidou a povoação do lugar,
iniciando, em 1794, a construção de uma igreja em honra a São Gonçalo,
padroeiro do município, que teve sua Freguezia criada em 1853. Uma das mais
importantes personalidades de Batalha foi, sem dúvida, o capitão Amaro José
Machado, português que veio para o Brasil, na região de Piracuruca. Casou com
uma filha de José de Miranda, Anna Francisca. De sua descendência, Tenente
Coronel José Amaro Machado, que foi Presidente da Província do Piauí, em 1872,
e o Tenente Antônio Guilherme Machado de Miran da, que foi Deputado e Ministro
do Tribunal Especial. Em 15 de dezembro de 1855, Batalha teve sua autonomia
administrativa desatrelada de Piracuruca, tendo sido, a Villa, instalada a 8 de
agosto de 1858.
BATALHA PIAUI BRASIL
LOCALIZAÇÃO:
Batalha se localiza a 160 km de
Teresina, na mesorregião Norte piauiense e na microrregião do Baixo Parnaíba,
no Estado do Piauí. Banhada pelos rios Longá e dos Matos.MUNICÍPIOS LIMÍTROFES:
NORTE: JOAQUIM PIRES
LESTE: SÃO JOSÉ DO DIVINO, PIRACURUCA E BRASILEIRA
OESTE: ESPERANTINA E BARRAS
SUL: BARRAS E PIRIPIRI
CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS:
ÁREA: 1.588,905 km²
CLIMA: Clima tropical, muito quente e subúmido com duas estações bem definidas pelo regime sazonal de chuvas. O total de chuvas anual, normalmente é de 1.600mm, em média, entretanto, a distribuição é bastante irregular, tanto sazonal como temporalmente.
ALTITUDE: 150 m
INDICADORES SOCIAIS
PIB (PRODUTO INTERNO BRUTO):
· PIB: R$: 44.102
· PIB PER CAPTA: R$: 1.685,00
IDH (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO):
· 0,553 MÉDIO PNUD/2000
POPULAÇÃO: 25.724
HISTÓRIA
O Topônimo Batalha, segundo a tradição, teve origem nas lutas travadas entre colonizadores portugueses e indígenas, lutas essas que se prolongaram até o completo desalojamento dos aborígines.
Por volta do século XVIII, começaram a ser povoadas as terras por onde se estende o município de Batalha, um dos mais antigos do Estado do Piauí.
Em 1794, com o surto de melhoramentos no Povoado, cresceu a população. Iniciou-se, então, a construção da Igreja do Padroeiro, São Gonçalo.
A Sede Municipal foi elevada à categoria de Cidade em 1938.
Os naturais e os habitantes de Batalha são chamados batalhenses.
Gentílico: batalhense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de São Gonçalo de Batalha, pela lei provincial nº 340, de 22-08-1853, subordinado ao município de Piracuruca.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Batalha, pela resolução provincial nº 396, de 15-12-1855, desmembrado de Piracuruca. Sede na atual vila de Batalha. Ex-São Gonçalo de Batalha. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-09-1858.
Pela lei estadual nº 197, de 23-06-1899, o município de Batalha passou a denominar-se Campos Sales.
Pela lei estadual nº 641, de 13-06-1911, o município de Campos Sales voltou a denominar-se Batalha.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Batalha é constituído do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 1279, de 26-06-1931, é extinto o município de Batalha, sendo seu território anexado ao município de Barras do Marataoan, como simples distrito.
Em divisão administrativa referente ano de 1933, Batalha figura como distrito no município de Barras do Marataoan.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Batalha, pelo decreto estadual nº 1536, de 02-05-1934. Reinstalada em 29-03-1938.
Mestre Manoel Fabiano de Batalha -
Pi
Mestre Manoel Fabiano
·
MANOEL
FABIANO – Músico, compositor e mestre de banda piauiense natural da cidade de
Batallha-Pi atuando no meio musical deste a juventude, deixando uma obra
musical muito rica e presente até hoje no repertório das banda de música.
·
Publicaremos
a seguir um artigo sobre o mestre Fabiano publicado por volta do ano 2000 no
jornal "O Dia" da cidade de Teresina, assinado pelo jornalista
Raimundo Cazé.
Há mais de duas
décadas, tive a honra de receber, em minha casa, a visita de um senhor de 102
anos de idade, trazendo consigo um saxofone. Era Manoel da Costa Lima (Manoel
Fabiano), que eu já sabia ser o autor de Momentos Felizes, a mais bela
composição musical piauiense.
Da visita de Fabiano resultou uma
matéria de página no jornal da Manhã, do qual eu era editor, à época. Fui
informado de que a matéria surpreendeu as autoridades da Secretária de Cultura
do Estado, mas não tive conhecimento de nenhuma ação no sentido de resgatar a
vasta obra do grande compositor de Batalha, que veio há falecer quatro anos
depois.
Recentemente sou despertado por um
admirador de Fabiano, o Borginho, que me falou de dois CDs contendo quase toda
a oba do mestre. Adquiri apenas um volume, o que contém Momentos Felizes. Ao
ouvir a gravação, surpreendi-me: a maior obra de Manoel Fabiano não é Momentos
Felizes, e sim Francisco de Lourdes.
O dobrado Torres de Melo, que também
está no CD, só teria a notoriedade merecida se tivesse sido gravado por uma
banda inteira, tal como foi apresentado em São Paulo, pela Banda de Música da
Policia Militar, por ocasião de encontros nacional de bandas.
Os idealizadores da gravação como a obra
de Manoel Fabiano foram os seus próprios familiares, quase todos músicos, e não
existe na capa do lançamento sinais de participação de nenhum órgão público, o
que torna o trabalho ainda mais meritório.
Ouvidos mais exigentes haverão de
constatar algumas deficiências na produção, o que seria perfeitamente
explicável. Porem a providência mais importante foi tomada. O trabalho foi
feito em cima dos originais deixados em partituras, pelo próprio autor.
Dessa forma, qualquer crítica que venha
a ser feita sobre o trabalho intitulado "Alvorada Batalhense", só
terá valor se partir de alguém que tenha condições de fazer mais bonito. Eu não
me atreveria, na condição de musico, a sugerir aos programadores musicais das
emissoras de rádio de Teresina que quanto a tocar o CD com as músicas de
Fabiano. Eles poderiam se sentir constrangidos, por não se tratar de bandas do
Ceará ou Bahia. Contudo, peço, humildemente, que as pessoas que navegam na
internet se encarreguem de mostrar para o mundo a fantástica obra de Manoel
Fabiano.
Lauro, Repórter Batalhense,
ResponderExcluirLendo hoje esta matéria vi que omitiu meu nome com relação à produção dos discos Alvorada Batalhense. Por que fez isso?
Coisa feia, omitir parte de matéria transcrita de outros. Mais triste ainda é omitir o autor.
Assim você vai longe, rapaz. Pra bem longe da veracidade e da credibilidade.
Aproveite e corrija tudo e daqui pra frente seja fiel aos fatos sob pena de se tornar vulgar e tendencioso. Não foi isso que lhe ensinei quando foi meu colaborador!
George M Tabatinga